quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Performance Teatral - Conscientização sobre poluição

Pequenos atores em performance

Rio Negrinho – Para onde vai o lixo que você joga na rua? Quantos gases tóxicos são liberados no ar quando se queima lixo? Quanto lixo você produz por dia? Perguntas sem resposta para fazer a comunidade refletir. Os “entrevistadores” eram alunos da oficina de teatro do loteamento Colônia Miranda. O objetivo da performance realizada quarta-feira, dia 6 de outubro no centro da cidade era fazer as pessoas pensarem sobre a poluição.
Conforme o ator e professor Fábio Beckert, integrante da Companhia Teatral Nós em Cena, o objetivo da performance foi alcançado. “Os alunos estão se dedicando. Alguns são mais tímidos que outros, mas todos se saíram bem”, comenta. Como estátuas vivas vestidas com sacos de lixo, os alunos questionavam os pedestres sobre a poluição. Se, por exemplo, alguém não soubesse a resposta e perguntasse quanto lixo produz por dia, o pequeno ator voltava à posição de estátua. “Não é para responder, apenas fazer as pessoas pensarem mesmo”, argumenta a professora e atriz Deisi Corrêa.

Programa de regularização
A oficina faz parte do Programa de Regularização Urbanística e Fundiária da Colônia Miranda. A performance de ontem foi a primeira atividade das turmas fora da sala de aula. Serão realizadas ainda oficinas e cursos para geração de trabalho e renda.
Cada oficina foi idealizada conforme os anseios da própria comunidade. Os moradores formaram uma comissão e intermedeiam os trabalhos do programa junto à comunidade local. Atualmente, apenas a oficina de teatro funciona. Já iniciou a construção do centro comunitário do loteamento, onde funcionarão todas as oficinas e cursos. A expectativa de conclusão da obra é para daqui a três meses.
O tempo de duração de cada oficina é determinado pela resposta dos moradores. Pode ir de 4 a 12 meses. Até o momento, tudo foi bem aceito. A Prefeitura ainda não sabe informar qual oficina de geração de renda começará primeiro, mas deve reservar estas para depois da conclusão do centro comunitário.

Texto e foto: Jean Carlos Knetschik

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