domingo, 1 de agosto de 2010

Sorrir ainda é o melhor remédio

Trabalho leva alegria onde nem sempre há

Texto e fotos Jean Carlos Knetschik



Grupo levou alegria a pacientes internados

Rio Negrinho – Três palhaços, um hospital e vários pacientes. Junte tudo isso e terá boas risadas dentro de um lugar repleto de seriedade, seja pela doença ou pela necessidade do silêncio. Foi isso que fez a Cia Teatral Nós em Cena na Fundação Hospitalar Rio Negrinho.
O grupo realizou a performance como clowns (palhaços), no estilo Doutores da Alegria. Jean Knetschik, Fábio Beckert e Deisi Corrêa formaram o trio de palhaços. O trabalho voluntário serviu para levar alegria aos pacientes. O único garoto internado na pediatria, Alex, de 7 anos, foi recém-operado da apendicite. Quando os palhaços entraram no quarto, o paciente ficou receoso, mas logo depois se soltou e brincou com eles, bem como os pais dele, os quais acompanhavam a recuperação da criança. Depois os atores seguiram para os quartos do Posto 2.
No Posto 2 dedicaram atenção especial aos pacientes de mais idade. “Crianças e idosos são os mais receptivos”, comenta Fábio. O próprio administrador do hospital, Fabiano Andrigo Stortti, aprovou a iniciativa. “Esse tipo de serviço voluntário acaba tirando um pouco aquela tensão existente entre pacientes e familiares pela rápida recuperação diante de uma enfermidade”, observa. Ele não descarta a possibilidade do trabalho se tornar uma parceria futura. Atualmente, o hospital organiza uma ala de geriatria. O trabalho seria feito na pediatria e na geriatria.

Terapia do riso
Para o médico Eduardo Lambert, especialista em terapias holísticas e autor do livro A Terapia do Riso, o riso é um grande estimulador. Tal estímulo manda uma ordem para o cérebro liberar substâncias analgésicas, similares a morfinas.
Tais substâncias melhoram a circulação, a pressão arterial, relaxam os vasos sanguíneos e melhoram as defesas orgânicas contra infecções e alergias. “Quanto mais gostosa a gargalhada ou mais efusiva a risada, maior será a síntese de produção de endorfinas, que podem ser chamadas inclusive de hormônios da felicidade”, garante o médico. O que conta é a qualidade da gargalhada, da risada ou do sorriso. Isto será sentido na percepção de bem estar, quanto maior for, maior a síntese dos hormônios da felicidade.

Notícia públicada no jornal A Gazeta, dia 18 de julho de 2010.

Um comentário:

  1. Fábio! que coisa linda vcs fizeram! e podem fazer mais ainda.
    Dividir alegria é multiplicar sorrisos!
    Parabéns pela iniciativa e boa sorte pro futuro!
    Beijinho
    Josi

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